Wilckson Pereira Cavaleiro, 26 anos, foi preso ontem à tarde, no bairro da Terra Firme, e apresentado na Seccional Urbana do Guamá para ser autuado por crime contra direitos autorais e contra as relações de consumo. Ele é acusado de ser o responsável por um estúdio de mídia pirata, onde a polícia encontrou cerca de cinco mil DVDs falsificados e material de informática para confecção desse tipo de produtos. Na seccional, Wilckson não quis comentar a prisão, efetuada por uma guarnição da 24ª Zona de Policiamento (24ª ZPol/Terra Firme). O delegado José Alcântara está à frente das investigações no caso.
O comandante da 24ª ZPol, capitão Samuel Enoc, coordenou a prisão do acusado, por volta das 14h30. Ele e mais o subcomandante Lerry e o soldado Rosiclabson, circulavam na viatura 2160 pela passagem Leão saindo para a passagem 24 de Dezembro, na Terra Firme, quando avistaram um carro Siena peliculado, e desconfiaram do condutor do veículo. "Nós fizemos a abordagem e, ao abrirmos o porta-malas, encontramos seis caixas com mídias virgens, segundo declarou o acusado, que mora na passagem Leão, e nós fomos até lá, onde foram encontrados cerca de cinco mil DVDs pirateados", afirmou o policial.
Na chegada à casa de Wilckson, os policiais constataram que havia duas edificações: uma na frente, de altos e baixos, e uma outra nos fundos, onde o acusado mora. "Mas, ao passar pela primeira casa, eu consegui ver papel picado, e ao ser perguntado do que se tratava, o acusado acabou abrindo o jogo, e nós encontramos no local duas impressoras funcionando e mais duas encostadas, uma CPU e um monitor de computador, além dos DVDs falsificados", afirmou o capitão Enoc. O policial afirmou que Wilckson Cavaleiro confessou ser o responsável pelo estúdio de gravação de mídias pirateadas.
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