terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Da pedra ao e-mail




Sabia que nem sempre o homem usava e-mail para se comunicar?

Computador, fax, bip, rádio, telefone móvel. Essas são só algumas das inúmeras formas de comunicação entre o homem. Mas, nem sempre foi assim. Esses aparelhos, acredite, nem sonhavam em existir há 200 anos a. C (antes de Cristo), quando qualquer forma de comunicação ia parar... Nas pedras! Isso mesmo! Naquelas pedras enormes que ficavam dentro das cavernas e que surgiram na Idade da Pedra, bem no comecinho do mundo, quando o homem ainda era responsável por fabricar suas próprias armas de ossos e madeira. E amanhã, Dia do Telegrama, nada melhor do que contar a história desse e de outros meios de comunicação, tão importantes quanto o celular, o computador e até a tevê digital.

A primeira correspondência escrita, que foi batizada de carta, foi apresentada lá por volta de 1.500, com a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, surgiu a primeira correspondência escrita. Pero Vaz de Caminha, uma espécie de escrivão, para comunicar que o Brasil foi encontrado, redigiu o documento que ficou conhecido como "Carta do Achamento do Brasil". Se fosse nos dias de hoje, bastava um e-mail e pronto. Todo mundo ia saber que o Brasil havia sido descoberto. Mas, durante todo esse tempo, o mundo viveu uma grande evolução e hoje conta com uma série de ferramentas para não deixar ninguém sem contato com uma tia que mora nos Estados Unidos, um primo que mora em São Paulo, ou o avô que mora no Marajó.

Para quem não sabe, o telegrama já foi uma das formas mais fáceis de comunicação. Com ele, era - e ainda é - possível manter contato com qualquer pessoa. Ele é mais ou menos como uma carta. Só que chega ao destinatário um pouco mais rápido, através dos Correios, a empresa brasileira que faz a entrega de cartas com segurança. E a maior diferença entre o telegrama e a carta é que a carta leva, geralmente, dias para chegar até o seu destino. Hoje, claro, tudo é diferente. Depois dos códigos nas pedras, cartas que levavam dias e dias, e telegramas, agora é a vez do e-mail, ferramenta usada para informar ou ser informado em questão de segundos.


Yasmin e seus primos, Felipe e Leonardo, nem imaginam o que seja um telegrama. Ainda pequenininhos, o trio faz parte de uma geração que não vive sem um alô por telefone pro vovô ou pra vovó. Suzana, mãe da Yasmin e tia do Felipe e do Leonardo, conta que pode acompanhar de perto a evolução dos meios de comunicação. Ela passou pela carta, pelo telegrama e hoje, não dispensa um e-mail quando quer falar com a família ou amigos.

Suzana acredita que a evolução da carta para o telegrama, do telegrama para o e-mail, é muito importante, mas contribui para que as formas de comunicação mais antigas, como a carta, por exemplo, percam a sua originalidade. "Essa evolução é importante por que tudo fica mais rápido. Hoje, você pode ficar sabendo das coisas em minutos, o que antes levava horas. Só que essa mudança faz com que tudo perca sua originalidade, pois você não tem mais as palavras escritas a mão e sim letras que a máquina cria fazendo com que até a emoção acabe", lamenta Suzana.


Por Gleydson Souza

Para o Liberalzinho

É hora de retornar a escola




Gleydson Souza

Da Redação


As férias acabaram, mas isso não é motivo para ficar triste. As aulas chegaram e vamos começar o semestre com toda energia, além reencontrar os colegas, fazer novas amizades, conhecer novos professores e assuntos. Vamos deixar a mochila organizada, o uniforme separado, dormir mais cedo e tomar um café da manhã reforçado para não ter indisposição na hora de aprender.


Não existe idade certa para começar a aprender, claro quanto mais cedo melhor, segundo a coordenadora pedagógica Geisa Oliveira, A idade a qual a criança deve iniciar sua vida estudantil é muito relativa. “Eu não diria a "idade correta", mas a "idade possível" para que a criança já possa estar num ambiente de socialização mais amplo e comece seu processo de socialização fora do ambiente familiar, se você colocar a criança logo cedo na escola, aos 2 anos, por exemplo, logo cedo ela vai iniciar seu processo de socialização, pois este é o papel da escola para crianças nessa idade. Nesse período a escola também estimula o desenvolvimento psicomotor da criança, mas isto acontece naturalmente estando ou não a criança na escola” explica a diretora e coordenadora pedagógica do Centro Educacional Companhia da Criança.


Ana Beatriz Azevedo Maia, 8 anos, é prova de que não se tem idade ideal para frequentar a escola, Ela aos três anos de idade teve seu primeiro contato com as atividades escolares seus pais Anderson e Letícia não se arrependem e pretendem fazer o mesmo com os outros dois irmãos de Beatriz, a Ana Luiza de dois anos e Gabriel de oito meses. “Não me arrependo de ter colocado a Beatriz para começar estudar com três anos, pois pra min é idade onde a criança está com pronta para adquiri novos conhecimentos, além de passar a ter um bom desenvolvimento social” destaca Letícia mãe de Ana Beatriz.


Ansiosa para voltar à sala de aula, Ana Beatriz não nega o interesse pelos estudos. “Adoro estudar, sempre que posso fico revendo minhas matérias principalmente as de matemática que gosto muito, pois sempre estou aprendendo mais e também estou com muita saudades dos meus amigos de escola, já não vejo a hora de falar com eles” diz.