segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hehehehe manchetei O LIBERAL de ontem!

Depois de formado nada melhor que ver sua matéria assinada, e o melhor você manchetar a capa do maior jornal do estado, O LIBERAL. É isso mesmo que viu pode confirmar fiz manchete com a matéria sobre COSME E DAMIÃO.



Viva São Cosme e Damião

Gleydson souza
Especial para Liberalzinho

Quem nunca esperou tanto para ganhar sacos com bombom, ou até mesmo foi para o chamado “Pisão” (termo usado pelas crianças em uma determinada competição). È isso mesmo essa disputa acontece em apenas um único dia, hoje, dia 27 setembro, pois é quando se comemora o dia de São Cosme e Damião que há mais de 50 anos a data é celebrada com muitos doces, bombons e alegria.

E se assunto é doce, bombom e alegria, eles entendem muito bem. Às crianças não escondem a paixão pela data,a final elas saem as ruas pedindo doces para os mais velhos que estão nas ruas dando saquinhos de doces e brinquedos.

Ida Carolina, João Paulo e Maurício, são um exemplo da paixão pela data, que segundo Maurício , é o melhor dia para se comer tantos bombons dos mas variados tamanho, cores e sabores, “ Todo ano fico na espera para correr atrás de vários bombons, embora minha avó também distribua, o bom mesmos é ir as ruas com os amigos” explica Mauricio.

O doce não é tão visado quanto os brinquedos, mas tem espaço, palavra da avó Ida Soares, que todos os anos distribui bombons dos mais variados sabores regionais, Dona Ida diz também isso é um gesto de amor, “Me sinto muito bem fazendo essas doações de bombom todos os anos, isso mostra um grande gesto de amor pelas crianças” completa a avó das crianças.

Conta a história que Cosme e São Damião, os santos gêmeos da igreja católica, que, depois de mortos, apareciam ajudando crianças então ficou na tradição que os devotos desses santos deviam ajudar as criancinhas, com distribuição de doces, já que ele é padroeiro das crianças.


Foi em 27 de setembro de 1530,no Brasil que a igreja de Iguaraçu, em Pernambuco, consagrou Cosme e Damião como padroeiros. No dia, que é realizada a festa aos santos gêmeos, as igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitadas com bandeirolas e alegres desenhos e todos os devotos fazem distribuição de doces.

PARA GAY PÕE 500 MIL NAS RUAS



Alegria, diversão e liberdade para se manifestar com beijos na boca. Se não fossem as brigas de gangues que continuaram até depois da manifestação e os assaltos ocorridos durante a caminhada, essas teriam sido as principais marcas da 8ª Parada do Orgulho LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de Belém que aconteceu na tarde de ontem.


Se essa violência tirou um pouco do brilho da festa política do movimento que este ano tem como tema 'Um outro mundo só é possível sem machismo, racismo e homofobia', não tirou o objetivo dos que lutam pela diversidade sexual e pela garantia de todos os direitos, para que as diferenças sejam respeitadas em sua plenitude pela sociedade e, fundamentalmente, pelo poder público. O movimento denunciou que, em 2008, 190 homossexuais foram mortos no Brasil por causa de preconceito. O movimento quer a aprovação urgente do projeto de lei que criminaliza a homofobia. O projeto já tramitou pela Câmara dos Deputados e agora está no Senado, onde enfrenta muita resistência de setores mais conservadores.
A caminhada da 8ª Parada LGBTT durou cerca de duas horas e meia e saiu da avenida Presidente Vargas com o Boulevard Castilhos França, em frente à Estação das Docas, deu a volta na Praça da República e retornou à Praça Waldemar Henrique, onde foi encerrada com uma grande festa em todos os ritmos. Apesar de não haver estatísticas oficiais, os organizadores anunciaram que mais de 500 mil pessoas participaram da manifestação.

Em todos os discursos, representantes de vários grupos que integram o movimento LGBTT em Belém, ressaltaram que, além da violência física, o preconceito cria muita discriminação social, profissional e até familiar contra eles. Eles também reclamaram que, apesar de alguns avanços nas políticas estaduais, o município de Belém tem caminhado para trás e prestado pouco apoio ao movimento. 'Não queremos e não precisamos mais fazer parte de estatísticas, principalmente as negativas. É preciso combater todo tipo de preconceito para que a gente tenha dignidade, dignidade nas relações, nos serviços de saúde, na escola, precisamos combater a homofobia e o racismo, mudar as idéias e o pensamento da sociedade para darmos dignidade aos nosso filhos', declararam.