quinta-feira, 11 de junho de 2009

Cidade Folia bate recorde de público





Nem as duas noite de Fest Muisc, conseguiu reunir tanta gente quanto o show do Aviões do Forró e a aparelhagem Super Pop nesta última quarta-feira,10, no Cidade Folia.Quem pensou que a chuva iria afastar os foliões se enganou.
De acordo com a Policia Militar, estimasse que tenham passado 30 mil pessoas pelo local da festa ,a banda de forró que já é uma grande tradição em Belém, quando entrou no palco já passava da meia-noite, mesmo com toda a chuva a banda fez a multidão entra de pé direito na quadra junina.O Águia de Fogo dos irmãos Elison e Junino também agitou os brincantes.

DESCONFORTO
Para quem preferia alguma coisa sem muita agitação, fez a escolha errada. Sem ter um pequeno espaço para se quer andar, enganou-se quem pensou que nos camarotes e área vip a coisa iria ser diferente. Segundo ao autônomo Frank Silva, 25, a organizadora do evento deve ser muito mais cautelosa na questão de vendas de ingressos. “Durante tanto tempo nunca vi tanta gente em um único show no Cidade Folia, isso acontece não pela valorização da banda, é claro que isso contribui sim, só o fator principal dessa aglomeração é a própria organizadora, que não limita os ingresso”, declara Frank .

O que parecia divertido (aquele aperto onde não cabia mais ninguém) aos poucos foi ganhando em suspense. Em questão de segundos tudo ficou apertado demais. Já não dava mais para respirar direito. Os pés, literalmente, deixaram de tocar o chão. Todo mundo começou a gritar apavorado. A multidão começou a ser jogada. Um sufoco que só vi semelhante (mas em bem menor proporção) nas rampas do Mangueirão.

Na saída, tivemos alguns destes milhares de seres vivos buscando deixar o ambiente ao mesmo tempo. Todos educados, quer dizer nem todos, a grande maioria fazia questão de confusão. Já as outras caminhavam tranqüilamente apenas fazendo uma força leve para continuar andando a passos curtos. Se cada pessoa daquela exercer sobre a pessoa da frente uma força, 500 pessoas dessas causariam um impacto de 4 toneladas na pessoa que estivesse mais à frente na fila. Mas não havia só 500 pessoas. Havia bem mais. No início contamos piadas e ao final até damos risadas de tudo. Mas o fato é que por pouco ontem não ocorria uma tragédia na saída do Cidade Folia, o que para uma jovem o show foi comparado ou rodeio de Jaguariúna, SP.

Lidar com uma multidão não é brincadeira. Mas a sensação que dava era que a organização do show não estava nem aí. Ninguém tomou conta da situação e que o espaço estava demais lotada, para encaminhá-las a uma outra saída. Por muito pouco não amanhecemos hoje com uma tragédia estampando as manchetes dos jornais O Liberal, Amazônia e principalmente o Diário do Pará.

Vítima reage e mata ladrão

Ex-preso usa chapas de metal no formato de arma para roubar e leva bala no rosto
Um homem identificado apenas pelo prenome Alexandre e pelo apelido 'Braço' foi morto com um tiro no rosto, às 11h de ontem, na travessa 14 de Março, entre as avenidas Conselheiro Furtado e Gentil Bittencourt, em Nazaré. Segundo o relato de testemunhas aos policiais militares que estiveram no local, ele foi executado ao tentar assaltar outro homem que passava pela via. Ao lado do corpo, a polícia encontrou pedaços de metal que teriam sido usados pelo assaltante para tentar render a vítima. A polícia também encontrou a cápsula deflagrada de uma pistola 765 e a bala que tirou a vida do assaltante.

O homicídio foi registrado em boletim de ocorrência na Seccional de São Brás. Segundo o tenente Nogueira, da 2ª Zona de Policiamento, flanelinhas que trabalham ao lado de uma lanchonete na travessa 14 de Março relataram que 'Braço' havia sido libertado pela Justiça há pouco mais de uma semana. A informação, que será apurada durante o inquérito, carece da identificação precisa do rapaz. Ainda segundo os guardadores de carros, ele cumpria pena no Complexo Penitenciário de Americano.

Os dois pedaços de metal com o formato de uma arma, encontrados próximos ao corpo, supõe o policial, eram usados para intimidar as vítimas. 'Ele usou essas duas chapas de metal com o formato de uma arma para anunciar o assalto. Ao que tudo indica, a vítima reagiu, sacou uma arma e atirou', afirma o tenente Nogueira.

A polícia não tem pistas do desconhecido que efetuou o disparo e que teria fugido do local do crime a pé, em direção à Conselheiro Furtado.

A moradora de uma casa ao lado do local do crime conta que ouviu o tiro e que correu para a porta para ver do que se tratava. Diz ter visto apenas o homem caído de bruços sobre a calçada.

A dona de outra casa, também nas imediações do local do crime, relata que assaltos a transeuntes no trecho entre a Gentil e a Conselheiro são comuns nos horários em que há pouco movimento de carros. Aos finais de semana, segundo a moradora, a situação piora.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal e aguarda por identificação de parentes.