terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia do Amante








Quem nunca foi traído em uma relação e quis acabar com o amante? Pois bem, se fala mal de amantes até estar no lugar de um.Ninguém escolhe por quem se apaixona apesar dos critérios que se impõe, mas quando a paixão toma conta de seu coração não dá para resistir, e fazer o papel de amante é a solução que convém.
Ser amante é o que todos temos que ser em uma relação, mas o título ganhou o status de "A outra" por se tratar de alguém que vive intensamente o sentido da palavra, ou seja, está ligada ao ato sexual em si.

E quem na verdade nunca foi- ou- está sendo um grande amante? Homens, mulheres, gays, lésbicas, a sei lá, não importa o sexo, o que importa mesmo e fazer ele, seja lá com quem for se é amante ou a titular, ou o titular para as garotas.

Vamos combinar que o friozinho que na barriga é bem gostoso, aquela sensação de ser descoberto o seu crime é melhor ainda, melhor quando você é autor do mesmo. O chato é quando você está simplesmente na santa inocência e todos duvidam de você, chegando ao ponto de você não poder nem ir lanchar, ou abastecer o carro. Aiaiai.. tenho muitas historias , hummmmmm mais deixa pra lá, melhor nem lembrar..





É um senso comum entre as mulheres que o amor é capaz de funcionar como uma vacina contra a infidelidade. Mas o que poucas querem encarar é que, na verdade, esse fato nada mais é do que um mito bem mentiroso. Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que pesquisa o tema há quase 20 anos, é taxativa: “A ala masculina considera que a infidelidade faz parte de sua natureza poligâmica. Os homens podem amar a esposa e desejar outras mulheres sem grande conflito. Já as mulheres, tradicionalmente educadas para associar sexo e amor, consideram que traição só é possível quando não se ama mais o parceiro, e sim outra pessoa." Confira o que os especialistas têm a dizer sobre os mitos que envolvem a vida de amantes e o tema traição:



Mito Quem ama de verdade não trai? Pode trair, sim. “Mesmo que ame sua mulher, o homem justifica a infidelidade pelo desejo de novidade e aventura, porque surgiu a oportunidade, por crises pessoais ou no casamento”, observa Mirian. Já as mulheres dizem trair por sentirem falta de carinho e atenção ou por achar que não são mais desejadas pelo marido. Há também aquelas que traem para revidar as escapadas do parceiro. “Mesmo pessoas felizes no casamento às vezes traem por curiosidade, para testar o poder de sedução ou para chamar a atenção do cônjuge”, afirma a psicóloga Ana Maria Zampieri.



Mito Mesmo amando o companheiro, a vontade de trair pode surgir Verdade? Quando a convivência transforma a paixão em rotina é natural buscar algo diferente. Dê mais atenção às fantasias e procure descobrir se essa vontade vem de uma ânsia por novas sensações ou de pura necessidade de auto-afirmação. Por fim, tenha convicção de seus sentimentos pelo companheiro. Pondere se essa escapada valerá a pena, pois sua relação estará em risco.







Mito A traição é quase inevitável em relações de longo prazo? Nem sempre. Para Ana Maria Zampieri, existem etapas críticas que deixam os casamentos mais vulneráveis à infidelidade: nos dois primeiros anos, quando a paixão perde o fôlego; por volta dos dez anos, quando o sexo costuma ficar mais morno; e em torno dos 20 anos, sobretudo se o casal não resolveu bem crises anteriores.



Mito Existe certo tipo de pessoa que trai? Não há um perfil único, pois a ocasião também faz o infiel. “Quando a oportunidade se apresenta, as pessoas mais impulsivas podem ter dificuldade de resistir ao desejo”, diz Ana Maria. Por outro lado, há um tipo com maior predisposição. “É o caso da figura muito narcisista, que tem dificuldade de criar vínculo afetivo e é movida pela necessidade de testar continuamente o seu poder de sedução”, define outra psicóloga, Arlete Gavranic. “Seja homem ou mulher, em geral é alguém com auto-estima bastante comprometida, que procura se afirmar por meio das conquistas.”

Mito A mulher é tão infiel quanto o homem ?Não, pelo menos no Brasil, é o homem que trai mais. Há controvérsias sobre quanto a mais. Em estudo realizado entre 2002 e 2003 pelo Projeto Sexualidade (Pro-Sex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, com 7.103 voluntários também de ambos os sexos, nas cinco regiões do país, o índice de traição masculino ficou em 50,6% e o feminino em 25,7%.
Fonte da pesquisa : Revista CLAUDIA