Vamos aprender o vocabulário da novela “ Caminho das Índias”

Caminho das Índias se utiliza de um vocabulário de palavras indianas, que o telespectador não conhece. Como um dos núcleos da novela é na Índia, a autora Glória Perez usa expressões em hindi, um dos dialetos falados naquele país, e, assim, faz o universo indiano parecer mais verossímil aos brasileiros.

Juliana Paes e Rodrigo Lombardi são alguns dos que mais se divertiram com a temporada passada na Índia, na fase inicial de produção da trama, e se esforçaram para aprender palavras do idioma local. No site oficial da novela, foi publicado um pequeno dicionário para que os telespectadores saibam o que diz cada personagem

Confira:

Are baba: é uma exclamação. Equivale a um “poxa!”, “ô, Deus”, “não brinca” ou “ah, não”.
Arebaguandi: também no sentido de “ai, meu Deus”, mas o final “di” significa um respeito maior à pessoa a quem você se dirige.
Atchá: expressão de satisfação
Atchatchatcha: expressão que traduz muita satisfação
Baguan keliê: “por Deus!” ou “ô, meu Deus!”
Djan: querido, amado
Djan, djan: “vá, vá” ou “vamos”
Firanghi: estrangeira
Tchalô: “vamos!”
Ulu: pessoa estúpida, burra
Ulucapatá: “o maior de todos os burros!”, “grande senhor dos burros”, como traduzem os indianos
Baldi ou papa: pai
Mami ou mamadi: mãe
Bhaya: irmão mais velho
Didi: irmã
Barepapa: tio por parte de pai (o mais velho)
Caca ou tchatcha: tio por parte de pai (o mais novo)
Mama: tio por parte de mãe
Massi: tia por parte de mãe
Dada: avô por parte de pai
Dadi: avó por parte de pai
Nana: avô por parte de mãe
Nani: avó por parte de mãe

Papão engoliu a pantera

Logo no início da partida, os donos da casa se impuseram e pressionaram o São Raimundo , que não soube impedir a goleada que estava por vir .

Com gols de Zeziel, Reinaldo, Aldivan, Alax e Paulo de Tarcio, a equipe bicolor se mostrou superior desde o início do confronto e briga para ultrapassar o Remo em conquistas: hoje, bicolores e azulinos têm 42 títulos cada.

O Paysandu está muito perto de conquistar seu 43º título estadual e se consolidar como o maior campeão paraense da história. Depois da goleada, o Papão transformou a segunda partida da decisão em uma mera formalidade.


Bicolor abusa da modéstia

Edição de 04/05/2009


Mesmo com ampla vantagem nas finais do Paraense, jogadores ainda não se consideram campeões paraenses

Apesar da goleada surpreendente sobre o São Raimundo - o que dá ao time a vantagem de perder por uma diferença até de quatro gols no próximo jogo -, o técnico Édson Gaúcho e os jogadores do Paysandu foram unânimes ao afirmarem que ainda não se consideram campeões paraenses de 2009. Eles, no entanto, sabem que dificilmente o título escapará da Curuzu.

A vantagem bicolor obtida no primeiro jogo, na opinião dos alviazuis, tem poucas chances de ser revertida pelo adversário santareno. 'Foi uma goleada que nos dá muita tranquilidade para o jogo de volta', disse Balão. 'Não resta dúvida. Mas ainda tem mais uma partida', prosseguiu.

O volante Dadá seguiu o mesmo discurso do atacante. 'A comemoração é pela vitória de hoje [ontem], mas só podemos fazer a festa maior após o segundo jogo', observou. Na coletiva concedida à imprensa, o técnico Édson Gaúcho chamou para si os méritos pela montagem tática do time, bastante empenhado na marcação. 'Existem vários curiosos no futebol, mas poucos sabem fazer a leitura do jogo', afirmou.

O treinador se decepcionou com o público presente no Mangueirão. 'Essa foi a minha grande frustração', afirmou. 'Esperava um número bem maior de torcedores. Espero que, no segundo jogo, o torcedor compareça e lote o estádio', pediu.

À parte da vantagem obtida na partida, Gaúcho promete manter a mesma seriedade no próximo jogo. 'Hoje [ontem], estamos felizes pela vitória conquistada, mas não podemos esquecer que ainda temos mais um jogo no sábado. Vamos trabalhar para que o time não tenha surpresas.'

Segundo o goleiro Rafael Córdova, o grupo firmou um pacto em torno de uma vitória já no primeiro jogo. 'Tínhamos que conseguir uma boa vantagem para o segundo jogo e o resultado acabou acontecendo', festejou.

O zagueiro Luciano saiu feliz de campo com o resultado, mas rebateu as críticas sofridas em outros jogos da equipe. 'No futebol paraense, parece que a imprensa tenta sempre encontrar um setor para criticar. A zaga do Paysandu parece ter sido a eleita. Mas isso não nos abateu. Roni e eu continuamos trabalhando e o resultado está aí.'

A pergunta mais ouvida nos corredores do Mangueirão era: Vélber e Rossini voltam ao time no sábado? A resposta veio do técnico Édson Gaúcho. 'Vamos analisar, a partir de amanhã [hoje].'

Vélber se recupera de uma cirurgia no joelho, enquanto o outro meio-campista cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. A reapresentação do elenco será amanhã pela manhã.