Ex-preso usa chapas de metal no formato de arma para roubar e leva bala no rosto
Um homem identificado apenas pelo prenome Alexandre e pelo apelido 'Braço' foi morto com um tiro no rosto, às 11h de ontem, na travessa 14 de Março, entre as avenidas Conselheiro Furtado e Gentil Bittencourt, em Nazaré. Segundo o relato de testemunhas aos policiais militares que estiveram no local, ele foi executado ao tentar assaltar outro homem que passava pela via. Ao lado do corpo, a polícia encontrou pedaços de metal que teriam sido usados pelo assaltante para tentar render a vítima. A polícia também encontrou a cápsula deflagrada de uma pistola 765 e a bala que tirou a vida do assaltante.
O homicídio foi registrado em boletim de ocorrência na Seccional de São Brás. Segundo o tenente Nogueira, da 2ª Zona de Policiamento, flanelinhas que trabalham ao lado de uma lanchonete na travessa 14 de Março relataram que 'Braço' havia sido libertado pela Justiça há pouco mais de uma semana. A informação, que será apurada durante o inquérito, carece da identificação precisa do rapaz. Ainda segundo os guardadores de carros, ele cumpria pena no Complexo Penitenciário de Americano.
Os dois pedaços de metal com o formato de uma arma, encontrados próximos ao corpo, supõe o policial, eram usados para intimidar as vítimas. 'Ele usou essas duas chapas de metal com o formato de uma arma para anunciar o assalto. Ao que tudo indica, a vítima reagiu, sacou uma arma e atirou', afirma o tenente Nogueira.
A polícia não tem pistas do desconhecido que efetuou o disparo e que teria fugido do local do crime a pé, em direção à Conselheiro Furtado.
A moradora de uma casa ao lado do local do crime conta que ouviu o tiro e que correu para a porta para ver do que se tratava. Diz ter visto apenas o homem caído de bruços sobre a calçada.
A dona de outra casa, também nas imediações do local do crime, relata que assaltos a transeuntes no trecho entre a Gentil e a Conselheiro são comuns nos horários em que há pouco movimento de carros. Aos finais de semana, segundo a moradora, a situação piora.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal e aguarda por identificação de parentes.
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