Sabia que nem sempre o homem usava e-mail para se comunicar?
Computador, fax, bip, rádio, telefone móvel. Essas são só algumas das inúmeras formas de comunicação entre o homem. Mas, nem sempre foi assim. Esses aparelhos, acredite, nem sonhavam em existir há 200 anos a. C (antes de Cristo), quando qualquer forma de comunicação ia parar... Nas pedras! Isso mesmo! Naquelas pedras enormes que ficavam dentro das cavernas e que surgiram na Idade da Pedra, bem no comecinho do mundo, quando o homem ainda era responsável por fabricar suas próprias armas de ossos e madeira. E amanhã, Dia do Telegrama, nada melhor do que contar a história desse e de outros meios de comunicação, tão importantes quanto o celular, o computador e até a tevê digital.
A primeira correspondência escrita, que foi batizada de carta, foi apresentada lá por volta de 1.500, com a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, surgiu a primeira correspondência escrita. Pero Vaz de Caminha, uma espécie de escrivão, para comunicar que o Brasil foi encontrado, redigiu o documento que ficou conhecido como "Carta do Achamento do Brasil". Se fosse nos dias de hoje, bastava um e-mail e pronto. Todo mundo ia saber que o Brasil havia sido descoberto. Mas, durante todo esse tempo, o mundo viveu uma grande evolução e hoje conta com uma série de ferramentas para não deixar ninguém sem contato com uma tia que mora nos Estados Unidos, um primo que mora em São Paulo, ou o avô que mora no Marajó.
Para quem não sabe, o telegrama já foi uma das formas mais fáceis de comunicação. Com ele, era - e ainda é - possível manter contato com qualquer pessoa. Ele é mais ou menos como uma carta. Só que chega ao destinatário um pouco mais rápido, através dos Correios, a empresa brasileira que faz a entrega de cartas com segurança. E a maior diferença entre o telegrama e a carta é que a carta leva, geralmente, dias para chegar até o seu destino. Hoje, claro, tudo é diferente. Depois dos códigos nas pedras, cartas que levavam dias e dias, e telegramas, agora é a vez do e-mail, ferramenta usada para informar ou ser informado em questão de segundos.
Yasmin e seus primos, Felipe e Leonardo, nem imaginam o que seja um telegrama. Ainda pequenininhos, o trio faz parte de uma geração que não vive sem um alô por telefone pro vovô ou pra vovó. Suzana, mãe da Yasmin e tia do Felipe e do Leonardo, conta que pode acompanhar de perto a evolução dos meios de comunicação. Ela passou pela carta, pelo telegrama e hoje, não dispensa um e-mail quando quer falar com a família ou amigos.
Suzana acredita que a evolução da carta para o telegrama, do telegrama para o e-mail, é muito importante, mas contribui para que as formas de comunicação mais antigas, como a carta, por exemplo, percam a sua originalidade. "Essa evolução é importante por que tudo fica mais rápido. Hoje, você pode ficar sabendo das coisas em minutos, o que antes levava horas. Só que essa mudança faz com que tudo perca sua originalidade, pois você não tem mais as palavras escritas a mão e sim letras que a máquina cria fazendo com que até a emoção acabe", lamenta Suzana.
Por Gleydson Souza
Para o Liberalzinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário